Custos logísticos devem consumir 15,5% do PIB em 2025: como reduzir esse impacto
Um estudo recente do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) traz um alerta para o setor produtivo brasileiro: os custos logísticos devem representar 15,5% do PIB nacional em 2025. Esse percentual coloca o Brasil em desvantagem competitiva em relação a outros países - nações desenvolvidas mantêm esses custos entre 8% e 12% do PIB.
Na Arghi, entendemos que essa não é apenas uma estatística, mas um reflexo dos desafios estruturais que afetam diretamente a eficiência e a rentabilidade das empresas brasileiras. A boa notícia é que, com as estratégias e tecnologias certas, é possível reverter esse quadro.
Por que os custos logísticos são tão altos no Brasil?
Vários fatores contribuem para esse cenário:
Infraestrutura e modais
- Dependência do transporte rodoviário: Cerca de 65% das cargas são transportadas por caminhões, um modal mais caro que ferrovias e hidrovias
- Condições das estradas: Má conservação das rodovias aumenta custos com manutenção de veículos e combustível
- Portos e aeroportos: Limitações na infraestrutura portuária e aeroportuária geram gargalos e aumentam tempos de espera
Ineficiências operacionais
- Baixa visibilidade da cadeia: Muitas empresas ainda operam com informações fragmentadas sobre estoques e transportes
- Processos manuais: Excesso de papelada e comunicação não integrada entre elos da cadeia
- Falta de planejamento: Programação inadequada de rotas e cargas leva a baixa taxa de ocupação dos veículos
Questões tributárias e burocráticas
- Complexidade fiscal: Diferentes legislações estaduais e municipais dificultam a operação interestadual
- Exigências documentais: Diversidade de requisitos por estado e município consome tempo e recursos
O impacto direto nas empresas
Para o gestor logístico, esses 15,5% do PIB se traduzem em:
- Margens de lucro reduzidas
- Preços finais menos competitivos
- Dificuldade em competir com produtos importados
- Recursos escassos para investimento em inovação
Como a tecnologia pode ajudar a reduzir custos logísticos?
Sistemas de gestão integrada, como os que oferecemos na Arghi, são aliados estratégicos na otimização desses custos:
Visibilidade total da cadeia
- Controle em tempo real de estoques, pedidos e transportes
- Alertas proativos sobre possíveis atrasos ou problemas
- Dashboard unificado com todos os indicadores logísticos
Otimização de processos
- Roteirização inteligente que considera trânsito, pedágios e restrições de acesso
- Gestão de fretes com comparação automática de cotações
- Integração automática entre vendas, estoque e transporte
Redução de erros e retrabalho
- Automação de documentos fiscais e conhecimentos de transporte
- Validação automática de informações críticas
- Digitalização de processos manuais
Tomada de decisão baseada em dados
- Relatórios analíticos sobre performance logística
- Identificação de oportunidades de melhoria
- Simulações de diferentes cenários operacionais
Casos de sucesso: reduzindo custos na prática
Empresas que implementaram sistemas de gestão integrada reportam:
- Redução de 15% a 30% nos custos com fretes
- Aumento de 20% na produtividade da equipe logística
- Diminuição de 40% nos erros de faturamento e documentação
- Melhora de 25% na taxa de ocupação dos veículos
Conclusão: transformando desafios em oportunidades
O estudo do ILOS deve servir como um chamado à ação para as empresas brasileiras. Esperar por melhorias na infraestrutura nacional é necessário, mas não suficiente. A transformação digital na logística não é mais uma opção - é uma condição para a competitividade.
Investir em tecnologia de gestão não é um custo, mas sim o caminho mais eficiente para reduzir custos operacionais e melhorar a rentabilidade. Enquanto a média nacional caminha para 15,5% do PIB, empresas com operações otimizadas já conseguem manter seus custos logísticos próximos aos patamares internacionais.
Na Arghi, temos orgulho de fazer parte dessa transformação, oferecendo soluções que ajudam as empresas a não apenas acompanhar as mudanças, mas a se antecipar a elas.