ESQUADRILHA DA FUMAÇA - PARTE 2

Parte 2 – Os heróis do céu

Eles são onze pilotos que vivem desafiando a Lei da Gravidade com perigosas acrobacias aéreas, como voar de cabeça para baixo, dar cambalhotas, mergulhar em parafuso...

Os onze pilotos na Esquadrilha, só sete voam em cada apresentação. Seis deles – Major Vanio Crispim o líder, Flavio Sganzela, Claudio Gamba, Pietro Daidone, Antonio Lobato e Ulisses Cabral – ocupam suas posições num triângulo imaginário, a clássica formação em delta. O sétimo Torres, voa isolado.

Em terra, além do narrador, estão outros três pilotos que não participam dessa apresentação – Major Machry, Capitão Flemming e Capitão Heitor Jorge. Com um rádio transreceptor portátil, Heitor está monitorando as conversas no ar e informando o locutor.

Quando o Major Crispim diz “Concorde já!” o show irá começar. A conversa dos fumaceiros pelo rádio é curta e, para o ouvinte eventual, enigmática. “Concorde já!” quer dizer que chegou a hora do time entrar em formação inicial, que lembra o desenho do avião supersônico franco-britânico.
Lá vem eles! Os tucanos vermelhos surgem dançando no ar como um bando de dragões celestes. Com as asas quase se tocando começam a subir para um looping. Começa o show no ar da Esquadrilha da Fumaça!

O show da Esquadrilha da Fumaça aproxima-se do fim. Seis tucanos desenham com perfeita simetria um coração gigantesco no céu. Chegou a hora de pôr os pés no chão. A fumaça vai aterrissar. Começa o pill-off. O líder é o primeiro a sair. A fumaça irá se dissipar, mas nosso coração ficará com vocês, diz o piloto que apresentou o espetáculo. Alguns olhos estão manejados. Muitos garotos estão arrepiados. Muitos começam a sonhar serem aviadores.

O grupo em macacões azul-marinho se reúne com os companheiros e logo são rodeados por admiradores de todas as idades, todos em busca de autógrafos ou de uma palavra amiga, com os heróis que vem do céu. “É perigoso?”, um garoto cheio de interrogações pergunta enquanto ganha um autógrafo. “Que nada”, um dos pilotos responde. “Se fosse minha mãe não deixaria eu fazer isso.” Vigiada pela lua, a imaginação levanta voo rumo as estrelas.
Azul, vermelho e branco. Mas as cores do coração são outra: verde e amarelo!
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